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About Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio: Psicólogas combatem mitos e detalham como lidar com o tema
Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio: Psicólogas combatem mitos e detalham como lidar com o tema is a Entrevista song with a duration of 68 minutes and 11 seconds.
Originally released on 9/10/2024, this song
produced by
Rádio UFMG Educativa
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Description
Nesta terça-feira, 10 de setembro de 2024, a apresentadora Luiza Glória conduziu entrevista especial sobre o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e ao Setembro Amarelo.
Ela recebeu nos estúdios da emissora a doutora em Psicologia pela UFMG, produtora cultural, psicóloga e conselheira do Quilombo Aéreo, onde faz atendimentos de psicologia clínica Afrocentrada, ministra palestras, cursos e consultorias sobre relações raciais e de gênero, autora dos livros “Periferias do gênero” e “Metodologia de pesquisa afrocentrada e periférica”, Larissa Borges, e a psicóloga formada pela UFMG, com pós-graduação em Psicologia Clínica: Abordagem Gestáltica, especializada em Suicídio e Comportamentos Autolesivos pelo Instituto CRIAP de Portugal, formada em Cuidados Paliativos pela Casa do Cuidar, onde faz parte do corpo docente, psicoterapeuta do luto, com várias formações na área, além de desempenhar um trabalho de conscientização e quebra de tabu em relação ao suicídio, autora do livro “Nem covarde, Nem herói – Amor e recomeço diante de uma perda por suicídio”, Luciana Carvalho Rocha.
Elas destacaram o suicídio como uma questão multifatorial, que envolve aspectos psciológicos, culturais, econômicos, entre outros. Larissa Borges ressaltou a importância de pessoas com pensamentos suicidas pedirem ajuda e serem ouvidos. Ela também comentou que a busca pelo fim da vida é a tentativa de acabar como uma dor insuportável, mas ser superada buscando viver de outra maneira, além de lembrar que qualquer pessoa está suscetível ao suicídio, mas é preciso atentar para grupos que estão mais vulneráveis por estarem submetidos à constante falta de direitos.
Luciana Carvalho também chamou a atenção para a questão da culpa, ressaltando que nem o suicida nem as pessoas próximas são culpadas. A pesquisadora defendeu que o suicídio não é uma escolha e é resultado de um processo. Ela frisou que é preciso estar atento aos possíveis sinais, mas que eles nem sempre vão existir. Quando aparecerem, a psicóloga orientou que é importante perguntar se a pessoa está pensando em suicídio, mas estar preparado para dar uma resposta adequada. Caso contrário, é preciso ajudar para que a pessoa chegue aos profissionais que possam tratar a questão da maneira correta.
A entrevista passou por vários outros pontos relevantes, como o alerta de que o suicídio não pode ser tema tratado somente no Setembro Amarelo e esquecido durante os outros meses do ano.
